VAI FLORIR

Meu primeiro single autoral já está disponível em todas as plataformas!

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BIO

Oi, eu sou Edu Ruas! Quaisquer pronomes me cabem, bem como quaisquer canções. Sou brasileiro, mineiro, setelagoano vivendo em BH. Um homem, cisgênero, negro, gay, filho de profissionais autônomos e de família simples. Uma pessoa desinibida, que sente intensamente, e que busca fazer o melhor por quem está ao meu redor. Um grande apaixonado pela música - paixão essa que começou cedo, e que acompanha desde a infância até a vida adulta. Aos poucos, fui descobrindo meu lugar no mundo artístico, e hoje, com muito prazer, me apresento também como intérprete e compositor.

Apesar de ter feito aulas de violão e teclado desde os 8 anos, considero que o principal fator para meu interesse musical foi minha entrada para o Coral Dom Silvério, em Sete Lagoas - MG, em 1999. Durante meus sete anos como coralista, mergulhei em aulas de musicalização, teoria musical, técnica vocal e por um tempo estudei piano clássico, flauta doce, violino e violoncelo (apesar de não ter vocação para intrumentos).

Além de ter sido pivotal para meu desenvolvimento artístico, a vivência no côro também me proporcionou amizades, aprendizados e oportunidades únicas. O coral proporcionou que eu viajasse por todo o país me apresentando e participando de eventos memoráveis. E mesmo com a minha mudança para Belo Horizonte e a consequente saída do coro principal em 2006, continuei ligado ao grupo como solista-convidado em apresentações especiais até 2011.

Em 2006, eu começaria a explorar o teatro e a expressão corporal, o que me despertou interesse em desbravar oportunidades artísticas como intérprete solo. Por conta própria, idealizei, produzi e apresentei meu primeiro show, "O Baú das Peripécias", em março de 2006, num projeto que reunia releituras de MPB e pop rock, em que estive acompanhado de amigos talentosos. Anos depois, em 2009, apresentei um show solo na reinauguração do DCE da PUC Minas, em Belo Horizonte, onde pela primeira vez apresentei arranjos autorais, ao lado de algumas releituras.

Em 2011, me aventurei no teatro musical com o espetáculo beneficente "Na Casa de Tia Ciata", realizado com o apoio da Secretaria de Cultura de Sete Lagoas/MG. Como parte do Trio Praça Onze, ao lado dos amigos Lucas Oliveira e Fabrino Campelo, contamos a história do samba através de releituras musicais emocionantes.

Nos úlitmos anos, me dediquei aos meus papeis de vocalista e co-produtor artístico tanto no bloco de carnaval quanto na Banda Garotas Solteiras. Sou o compositor do hino do bloco, que já chegou a reunir 450 mil pessoas nas ruas durante o Carnaval. O bloco permanece há anos como um grupo de bateria aberta, construido por (e para) mulheres, pessoas LGBTQIA+ e suas aliadas. A participação no bloco me ensinou que minha voz e minha vivência importam, e me deram uma plataforma enorme para falar sobre o que eu e tantas pessoas como eu vivem no seu dia a dia.

O Carnaval de BH me moldou muito enquanto um ser social. Um ser que entende que uma sociedade justa se constroi em conjunto. Um ser que não se deixa calar perante a injustiça que vive e que observa. Um ser que usa de sua voz como instrumento não apenas artístico, mas de transformação social. Foi cantando no Garotas que eu me desinibi, que eu aprendi a me comunicar com as pessoas, e que eu entendi a importância da mensagem que eu comunico enquanto artista.

E é por entender o lugar social que eu ocupo (e que sempre vou ocupar), que agora eu busco mostrar mais de mim. Ao longo da minha trajetória, a música tem sido minha grande paixão e meu meio de expressão. Com meu trabalho autoral, quero mostrar um lado que nem sempre eu pude trazer à tona, mas que é o que faz de mim humano. Com esta nova experiência, eu me permito não apenas aprender e crescer, mas trazer uma nova mensagem, que fale de mim, mas também fale por tantos. Sempre busquei aprimorar meu trabalho e levar minha arte a públicos diferentes, de formas diferentes. Daqui a diante, espero que eu consiga fazê-lo apenas ao me mostrar, ao falar do que sinto e ao me humanizar diante de novos olhares e escutas